A Prefeitura de Matão, através da Secretaria da Saúde, Vigilância Sanitária e Controle de Vetores, em consonância à Campanha Estadual de prevenção quanto aos riscos de contaminação de ‘Leishmaniose Visceral em humanos e animais’, alerta e informa a população sobre os cuidados preventivos e possíveis tratamentos para a doença.
“É importante que as pessoas saibam sobre os sintomas e riscos e que tanto os humanos quanto os animais podem ser contaminados com a ‘Leishmaniose Visceral’, para que possam se prevenir e evitar o sofrimento”, comentou o prefeito Cido Ferrari.
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave causada por um parasita e transmitida pela picada de um inseto chamado flebotomíneo contaminado. Popularmente conhecido como “mosquito palha”, ele se prolifera em folhas e restos de frutas, espalhadas pelos terrenos.
“Por isso alertamos para que as pessoas mantenham os quintais de suas casas, sempre limpos, varridos, rastelando as folhas e restos de alimentos apodrecidos, pois uma picada pode fazer o animal ou a pessoa adoecerem gravemente”, explica Cibele Tiossi Sarubi, responsável pela Comunicação do ‘Controle de Vetores’ da Prefeitura.
Ainda de acordo com Cibele, os sinais e sintomas em humanos são: febre prolongada; anemia; emagrecimento; fraqueza e cansaço; aumento do baço e fígado; diarreia e inflamação dos gânglios linfáticos.
O que fazer para tratar os sintomas em humanos?
Quando aparecerem os sintomas, a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Estratégia Saúde da Família (ESF), mais próxima, para passar pelo tratamento gratuito, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sinais e sintomas em animais: sugestões de procedimentos.
Geralmente são os cães, que mais sofrem com ‘Leishmaniose Visceral’. Eles começam a emagrecer; perdem o apetite; têm diarreia e vômito; aparecem feridas no focinho, orelhas e pele; há queda de pelo e crescimento, exagerado, das unhas; além de ter sangramentos intestinais.
De acordo com o responsável técnico (médico veterinário) do Canil Municipal, Cássio Fernandes dos Reis, “o dono do cão, que apresentar os sintomas pode levar o animal até o Canil e lá é realizado um teste rápido, cujo resultado fica pronto em 20 minutos”.
Caso identifique algum cão abandonado com os aparentes sintomas, o munícipe pode entrar em contato com o Canil Municipal, através do telefone 3382-6835.
O que fazer para prevenir que o mosquito transmita a doença para seu cachorro?
Há coleiras especializadas para evitar que o mosquito se aproxime. A utilização da coleira é a principal forma de prevenção da infecção por Leishmaniose em cães, pois os inseticidas tópicos com propriedade repelente, evitam a aproximação do mosquito.